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O argumento de Biden para defender a ajuda bilionária dos EUA a Israel

‘A liderança dos Estados Unidos é o que mantém o mundo unido’, alegou o presidente norte-americano em discurso à nação

O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso à nação em 19 de outubro de 2023. Foto: Jonathan Ernst/Pool/AFP
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No discurso à nação em que comparou o grupo palestino Hamas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin,  o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiantou nesta quinta-feira 19 que pedirá ao Congresso que financie “urgentemente” um novo auxílio a Israel e Ucrânia.

Segundo ele, o novo pacote bilionário “trará dividendos para a segurança dos Estados Unidos por gerações” e “ajudará a construir um mundo mais seguro, mais pacífico e mais próspero para nossos filhos e netos”.

“A liderança dos Estados Unidos é o que mantém o mundo unido. As alianças americanas são o que nos mantêm seguros. Os valores americanos são o que nos tornam um aliado com o qual outras nações querem trabalhar”, prosseguiu. “Os Estados Unidos ainda são um farol para o mundo. Ainda. Ainda.”

Segundo uma fonte próxima às negociações relatou à agência AFP, a Casa Branca deseja pedir ao Congresso 100 bilhões de dólares para Ucrânia, Israel, Taiwan e a crise migratória na fronteira com o México.

Os republicanos, adversários de Biden, têm dúvidas sobre a conveniência de incrementar a ajuda militar à Ucrânia, mas são os primeiros a exigir um apoio maciço a Israel e mais firmeza em relação à imigração e à China.

(Com informações da AFP)

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