CartaExpressa

Tudo indica que brasileiros deixarão a Faixa de Gaza nesta quarta, diz líder do governo Lula

Jaques Wagner (PT-BA) ressaltou, porém, a possibilidade de ‘surpresa’

Resgate de brasileiros que estavam na Cisjordânia. Foto: Divulgação/Planalto
Apoie Siga-nos no

O líder do governo Lula (PT) no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que “tudo indica” que os brasileiros que desejam deixar a Faixa de Gaza conseguirão a liberação nesta quarta-feira 8.

O grupo é formado por 24 brasileiros e 10 palestinos que pediram apoio do Brasil para migração.

“Acho que uma boa notícia é que tudo indica que amanhã, finalmente, os 34 brasileiros em Gaza vão sair. Eu diria que está quase confirmado, mas, como tudo lá é surpresa, só confirmaria quando eles estiverem no avião”, disse Wagner. Ele afirma ter recebido a informação enquanto estava na Comissão e Constituição de Justiça, em meio à votação da reforma tributária.

Na segunda-feira, o presidente Lula se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para discutir o tema. Vieira tem feito contatos com o chanceler de Israel, Eli Cohen, para garantir a retirada dos civis. Até o momento, já foram liberadas cinco listas, que não incluíram os brasileiros.

O grupo de brasileiros está abrigado nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. Segundo o Itamaraty, o esquema de resgate prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza, com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação, até o embarque no Aeroporto do Cairo, em um avião da Força Aérea Brasileira.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.