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O Brasil está entre os países com maior porcentual de privatização do ensino superior

Imagem: Paulo Pinto/ABR
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Educação escolar é fundamental para o entendimento do mundo e para a emancipação dos indivíduos, para viabilizar o crescimento econômico e o desenvolvimento social e cultural de um país, para o enfrentamento das desigualdades econômicas entre cidadãos e regiões e para a garantia da soberania nacional. Por essas e outras razões, a educação é basicamente, ou mesmo exclusivamente, pública na maioria dos países, e não uma mercadoria, cujo acesso depende do poder aquisitivo e da motivação. Mas no Brasil não é bem assim. Na média de todos os níveis educacionais, nosso país está no grupo formado pelos 20% com maiores taxas de privatização e, pior, com uma privatização quase totalmente comercial.

Quanto à educação superior, nossa situação é ainda mais extremada, colocando-nos entre os mais privatizados do mundo, como se vê no gráfico. No Brasil, de cada quatro matrículas, três são em instituições privadas. Esta situação está muito distante do que se observa até mesmo nos países de economia liberal. Nos Estados Unidos, que os nossos liberais fingem tomar como paradigmático, a situação é inversa da nossa: lá, de cada quatro matrículas, três são em instituições públicas. Na figura são destacados o Brasil, o estado de São Paulo e alguns outros paí­ses que possam servir como referência.

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