CartaExpressa

Moraes manda soltar mais um preso do 8 de Janeiro após morte na Papuda

O bolsonarista continuará a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica e está proibido de utilizar redes sociais

O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revogou nesta terça-feira 28 a prisão de mais um envolvido nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Joelton Gusmão de Oliveira é a 11ª pessoa colocada em liberdade desde que um preso morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na semana passada.

A Procuradoria-Geral da República havia concordado com a soltura de Joelton no início de outubro, mas Moraes só analisou o pedido nesta terça.

O bolsonarista continuará a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar o Brasil e de utilizar redes sociais. Ele também precisará se apresentar semanalmente à Justiça.

Joelton e sua esposa, Alessandra Faria Rondon, invadiram o prédio do Senado durante os atos golpistas. A participação no quebra-quebra foi registrada pelo casal em perfis nas redes sociais – em um dos vídeos, por exemplo, a mulher chama senadores do Mato Grosso de “canalhas” no plenário da Casa.

Atualmente, outros 47 presos por envolvimento no 8 de Janeiro permanecem na Papuda, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal. Também há detidos pelos ataques antidemocráticos em outros estados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo