CartaExpressa

Alckmin evita comentar futuro do Ministério da Justiça após indicação de Dino: ‘cada coisa no seu tempo’

Com a saída do titular da pasta também começam a ganhar força as discussões a respeito do seu substituto

O Vice Presidente da Republica Geraldo Alckmin. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente da República em exercício Geraldo Alckmin (PSB) defendeu, durante conversas com jornalistas nesta terça-feira 28, que o governo não deve voltar a discutir a formação de ministérios neste momento. A declaração foi concedida em meio às especulações sobre o futuro do Ministério da Justiça após a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

“Não tem que se discutir ministério neste momento, cada coisa no seu tempo. Não tem o que se discutir de ministério agora, cada coisa no seu momento. Agora, a palavra do Senado, depois, a discussão pelo ministério”, afirmou, após evento no Ministério de Desenvolvimento de Indústria e Comércio.

A escolha de Dino para a Corte retomou as discussões sobre um possível fatiamento da pasta para criar o Ministério da Segurança Pública, iniciativa defendida por setores do PT desde o período da transição.

Com a saída do titular da pasta também começam a ganhar força as discussões a respeito do seu substituto.

Alckmin também aproveitou para parabenizar o presidente Lula pelas indicações de Dino e do subprocurador Paulo Gonet Branco, escolhido para comandar a Procuradoria-Geral da República.

“Quero cumprimentar o presidente Lula, que eu acho que marcou dois golaços. Muito bem escolhido, ambos com sólida formação jurídica, experiência e espírito público”, acrescentou o pessebista.

O petista pôs fim a quase dois meses de espera e oficializou as indicações na segunda-feira. Agora, eles precisam ser sabatinados na CCJ do Senado e ter seus nomes avalizados por ao menos 41 senadores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo