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EUA adiam plano de voltar a levar astronautas para a Lua
‘Realmente não acredito que a China irá aterrissar na Lua antes de nós’, diz diretor da Nasa
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Os Estados Unidos adiaram de 2025 para 2026 seu plano de voltar a levar astronautas para a superfície da Lua na missão Artemis 3, anunciou nesta terça-feira 9 o administrador da Nasa, Bill Nelson.
Artemis, assim chamada pela irmã de Apolo na mitologia grega, foi anunciada oficialmente em 2017 como parte dos planos da agência espacial norte-americana de estabelecer uma presença permanente na Lua e aplicar os conhecimentos adquiridos lá a uma futura viagem a Marte.
Sua primeira missão, chamada Artemis 1, um voo não tripulado de ida e volta até a Lua, foi realizada em 2022, após vários adiamentos. A missão Artemis 2, tripulada, mas sem pousar na Lua, foi adiada do fim deste ano para setembro de 2025, disse Nelson.
A Artemis 3, na qual, pela primeira vez em mais de 50 anos, duas pessoas colocarão os pés no polo sul da Lua, será realizada em setembro de 2026.
“A segurança é a nossa maior prioridade”, ressaltou o diretor da Nasa, que anunciou “mais tempo para trabalhar no desenvolvimento”. Apesar dos adiamentos, “realmente não acredito que a China irá aterrissar na Lua antes de nós”, acrescentou.
A missão Artemis 2 deve durar cerca de 10 dias, com quatro astronautas a bordo em sua passagem ao redor da Lua, três deles americanos, e um, canadense. A missão foi adiada por motivo de segurança, uma vez que vários problemas têm de ser resolvidos antes da decolagem, explicou Amit Kshatriya, representante da Nasa.
O projeto da agência americana de voltar à Lua também busca construir a estação espacial Gateway, que abrigará naves espaciais em missões posteriores.
A empresa SpaceX, do magnata Elon Musk, ganhou o contrato para o desenvolvimento de um sistema de pouso para a Artemis 3, baseado em uma versão de seu protótipo do foguete Starship, ainda longe de estar pronto após dois testes orbitais malsucedidos.
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