CartaExpressa
Prefeito de Campina Grande (PB) recua e anula decreto que proibia Carnaval de rua
A medida acontece em meio a críticas sobre a decisão da gestão municipal de reservar os espaços públicos da cidade ao ‘Carnaval da Paz’, evento que reúne encontros religiosos
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/01/arton39903-a0d88.jpg)
O prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha (União Brasil) voltou atrás e anulou, na quarta-feira 17, o decreto que proibia o Carnaval de rua em alguns pontos da cidade, entre os dias 8 e 13 de fevereiro.
A medida acontece em meio a críticas sobre a decisão da gestão municipal de reservar os espaços públicos da cidade ao ‘Carnaval da Paz’, evento que reúne encontros religiosos e acontece anualmente.
Em suas redes sociais, o prefeito justificou que sua intenção nunca foi proibir as festas, mas sim garantir segurança e organização pra quem tá dentro e fora.
“Dialogando com os organizadores do bloco Jacaré do Açude Velho, chegamos a um consenso que permitiu compatibilizar os horários/intinerários do bloco com o “Carnaval da Paz”. Não vejo problema em voltar atrás de uma decisão/solução quando se tem uma solução ainda melhor”, disse o prefeito.
“No fim das contas, cada um vai pra onde quer e faz da sua vida o que bem entender”, completou o prefeito.
Cunha, que se autodefine como “cristão”, já declarou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a imprensa local.
Acabamos de anular o decreto que nasceu de um TAC assinado com o Ministério Público e regulamentava os locais dedicados aos festejos de carnaval, esclarecendo que sua intenção nunca foi proibir as festas, mas sim garantir segurança e organização pra quem tá dentro e fora. (+) 👇🏼
— Bruno Cunha Lima (@BrunoCunhaLima) January 17, 2024
Relacionadas
CartaExpressa
Lula: ‘Quem está na Presidência só perde a eleição se for incompetente’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Deputados vão à PGR contra Salles por exaltar tentativa de golpe na Bolívia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Campos Neto alega que críticas de Lula dificultam a política monetária
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.