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Defesa de Bolsonaro reclama da apreensão de ‘objetos pessoais’ em operação contra Carlos

O filho 02 do ex-capitão é retratado como integrante do chamado ‘núcleo político’ de um esquema de monitoramento ilegal na Abin

O vereador Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro seriam os principais envolvidos na operação do 'gabinete do ódio'. Foto: Reprodução/Facebook
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Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegaram nesta segunda-feira 29 que a Polícia Federal teria extrapolado suas funções na operação cujo principal alvo era o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

A defesa argumenta que teria havido excesso no cumprimento dos mandados de busca e apreensão e que os agentes teriam levado “objetos pessoais de cidadãos diversos do vereador Carlos Bolsonaro, apenas pelo fato de estarem no endereço em que a busca foi realizada”.

Em nota, os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten ainda alegam que a PF teria feito uma “minuciosa busca” por elementos comprometedores contra Jair Bolsonaro, mas que não apreenderam qualquer item do ex-presidente.

Carlos, o filho 02 do ex-capitão, é retratado pela PF como integrante do chamado “núcleo político” de um suposto esquema de monitoramento ilegal de desafetos pela Agência Brasileira de Inteligência, sob a gestão de Alexandre Ramagem.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a apreensão de documentos, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos de Carlos e de outros três alvos. A PF deverá analisar todo o material obtido e apresentar um relatório parcial ao STF em até 30 dias.

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