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Um protesto tímido e poético

Nascida e criada na roça, a autora baiana Luciany Aparecida aposta no fantástico como um caminho para gritar contra injustiças

Mata Doce, passado em um quilombo, é o primeiro romance assinado pela autora sem pseudônimo – Imagem: Ana Reis
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Mata Doce, título do romance da escritora baiana Luciany Aparecida publicado no fim do ano passado, é também como se chama o quilombo fictício, na Bahia, em que está ambientado o livro. De lá vem a história da personagem Maria Teresa, que muda de nome conforme vai se transformando: é adotada por uma mulher cis e outra transgênero, tem trabalhos manual e intelectual, encontra o amor de sua vida e depois o ódio.

Também a autora varia a assinatura de seus livros. Luciany já foi Ruth ­Ducaso e talvez volte a sê-la, mas, no momento, decidiu pôr seu nome real, seu corpo e sua alma nas capas e no miolo dos livros.

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