CartaExpressa

Haddad desafia Kim Kataguiri a criticar Tarcísio por ICMS: ‘coragem, deputado’

Debate foi nesta quarta na Comissão de Finanças e Tributação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu nesta quarta-feira 22 as críticas do deputado Kim Kataguiri (União-SP) sobre um suposto posicionamento do governo para aumentar a arrecadação por meio da alta de impostos.

Em um debate com o ministro na Comissão de Finanças e Tributação, Kataguiri disse que os governos do PT deram privilégios tributários para a elite a privada.

O parlamentar perguntou a Haddad qual a posição oficial do Ministério da Fazenda sobre a retomada da taxação federal para encomendas do exterior de até US$ 50.

Atualmente, as compras do exterior abaixo de US$ 50 são taxadas somente pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“O deputado Kim não sabe que o ICMS é um imposto estadual? O senhor sabe que é um imposto estadual. O senhor deveria estar criticando os governadores que estão cobrando, se o senhor é contra”, disse.

O ministro então completou: “O senhor vai criticar publicamente os governadores que o senhor apoia? Não. Não fará isso. Pega o microfone e fala mal do Tarcísio. Vamos lá. Coragem, deputado”, afirmou Haddad.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar