CartaExpressa

Motoristas de ônibus de SP suspendem greve prevista para esta sexta-feira

O estado de greve fica mantido até o dia 30 de junho, segundo decisão anunciada pelo sindicato da categoria

Ônibus em São Paulo (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Apoie Siga-nos no

Os motoristas de ônibus da cidade de São Paulo confirmaram a suspensão da greve anunciada para a sexta-feira 7.

A suspensão da paralisação foi anunciada nesta quinta-feira 6 após a realização de uma assembleia pelo sindicato da categoria, o SindMotoristas.

Na véspera, o sindicato já tinha sinalizado a possibilidade de desistir da greve após participar de uma audiência na Justiça do Trabalho com a SPTrans e a SPurbanuss, o sindicato que representa as concessionárias responsáveis pelo transporte na capital paulista.

Na agenda, as partes concordaram em reabrir as negociações, com a participação do Tribunal de Contas do Município (TCM).

Os motoristas pleiteiam um reajuste salarial de 3,69%, baseado na inflação medida pelo IPCA, e mais 5% de aumento real. A categoria rejeitou a correção proposta pelos patrões de 2,77%, e composição da diferença pelo Salariômetro da Fipe.

Está mantido, contudo, o estado de greve até o dia 30 de junho, data definida como prazo final para a negociação entre trabalhadores e empresas de ônibus da cidade.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.