CartaExpressa

STF decide manter na Corte ação contra Roberto Jefferson por conexão com 8 de Janeiro

PGR acusa o ex-deputado de ter vínculo com os atos golpistas

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal decidiu que vai julgar a ação penal contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson por suposto envolvimento com os atos golpistas de 8 de Janeiro. Os ministros formaram maioria para manter o caso no STF em uma sessão virtual que se encerra nesta sexta-feira 21.

Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF a denúncia em que acusa o ex-deputado de ter vínculo com o 8 de Janeiro.

Cinco dos 11 ministros acompanharam o relator Alexandre de Moraes. Em seu voto, Moraes afirmou que é “evidente a existência de conexão entre as condutas atribuídas a Roberto Jefferson Monteiro Francisco na presente denúncia”.

Votaram pela manutenção do caso no Supremo:

  • Flávio Dino;
  • Edson Fachin;
  • Cristiano Zanin;
  • Gilmar Mendes; e
  • Dias Toffoli.

Roberto Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando resistiu a um mandado de prisão e atacou agentes da Polícia Federal com tiros e granadas.

À época, o ex-parlamentar já cumpria prisão domiciliar por ameaçar e atacar ministros da Corte pelas redes sociais.

Ainda que estivesse proibido de usar a internet por força de uma medida cautelar, Jefferson continuou com as ofensas.

Ele também proferiu ameaças à ministra Cármen Lúcia após ela ter defendido o veto ao lançamento de um documentário sobre a facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar