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Riad Younes
[email protected]Médico, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina da USP.
Um estudo demonstra ter sido exagerada a indicação de estatinas para reduzir o colesterol em mais de 4,1 milhões de americanos. O resultado terá impactos no Brasil
Na última década, milhões de brasileiros, entre outras populações, começaram a tomar seus comprimidos diários de estatinas – nas variadas formulações químicas – e, mais recentemente, injeções, com o objetivo de controlar os níveis de colesterol circulante no sangue. Cada vez mais, recomendações dos especialistas têm baixado o sarrafo aceitável da normalidade para o LDL, conhecido como colesterol ruim.
O médico, geralmente, utiliza equações que determinam o risco de cada pessoa apresentar um quadro de doença cardiovascular grave, como infarto ou acidente vascular cerebral nos próximos anos e, com base no nível desse risco, prescreve ou não estatinas com o intuito de minimizar as possibilidades de obstrução arterial por placas de aterosclerose.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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