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A nova cruzada

A direita religiosa dos EUA prepara uma agenda radical em caso de vitória de Donald Trump

Cordeiro. Trump é um “pecador”, mas os evangélicos se acham no dever de perdoar os pecados do magnata – Imagem: Jim Watson/AFP
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O exército de Deus está em marcha. E muitos de seus soldados usam símbolos do “Faça a América grande novamente” (MAGA na sigla em inglês), sentindo que seu improvável porta-estandarte, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, está mais uma vez perto da terra prometida. “Não acredito que a América possa sobreviver a mais quatro anos de Joe ­Biden”, disparou Ralph Reed, fundador e presidente da Faith & Freedom ­Coalition (Coalizão Fé e Liberdade), durante um encontro da direita religiosa em ­Washington, na sexta-feira 21. “Não me sinto assim desde que Jimmy Carter era presidente.” O público caiu na gargalhada.

Reed e sua equipe prometeram bater em 10 milhões de portas de eleitores cristãos e conservadores em todos os estados decisivos, fazer 10 milhões de ligações telefônicas, enviar 25 milhões de mensagens de texto e colocar 30 milhões de guias eleitorais em 113 mil igrejas, na “maior participação de eleitores cristãos na história norte-americana”. O resultado da eleição será claro, acrescentou. “Desta vez não haverá necessidade de nenhuma ação judicial. Não teremos de ir ao tribunal nem esperar até as duas e meia da manhã para Donald Trump declarar a vitória. Ele fará isso às 9 da noite.”

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