Esporte

Jogador da seleção da França defende barrar a extrema-direita no 2º turno da eleição

‘Fiquei decepcionado com a direção que tomou o nosso país’, disse Jules Koundé após a partida contra a Bélgica

O zagueiro francês Jules Koundé em ação em 1ª de julho de 2024. Foto: Ina Fassbender/AFP
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O zagueiro francês Jules Koundé pediu, nesta segunda-feira 1º, para “barrar” o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen, no segundo turno das eleições na França em 7 de junho.

“Será importante barrar a extrema direita e o Reagrupamento Nacional. Não se trata de um partido que vai levar nosso país a mais liberdade e fraternidade”, disse o jogador do Barcelona, na sala de imprensa na Alemanha, depois da vitória por 1 a 0 da França sobre a Bélgica, nas oitavas de final da Eurocopa.

“Fiquei decepcionado com a direção que tomou o nosso país com um grande apoio a um partido que vai contra nossos valores de convivência, de respeito e que quer dividir os franceses”, afirmou Koundé, referindo-se ao primeiro turno das eleições legislativas, realizado no último domingo 30, em que o RN e seus aliados obtiveram 33% dos votos – a força mais votada.

Depois da vitória da extrema-direita nas eleições europeia de 9 de junho na França, o presidente francês, Emmanuel Macron, dissolveu a Assembleia Nacional (Câmara baixa) e convocou eleições antecipadas. Desde então, a situação no país é acompanhada pela seleção francesa.

O atacante Marcus Thuram pediu em 15 de junho que os eleitores votassem contra o partido de Marine Le Pen, que se impôs na França com mais de 30% dos votos em 9 de junho.

As declarações receberam apoio de Kylian Mbappé, principal estrela e capitão da equipe francesa, que também pediu para que os franceses “votassem contra os extremos e as ideias que dividem”.

Outros jogadores, como Ousmane Dembélé, Antoine Griezmann e Olivier Giroud, se limitaram a estimular a participação eleitoral de seus compatriotas.

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