CartaExpressa

Moraes nega prisão domiciliar a condenada do 8 de Janeiro internada após surto

No início de junho, a mulher foi internada em um hospital de Juiz de Fora (MG) após um surto psicótico

O ministro Alexandre de Moraes em sessão do TSE em 29 de junho de 2023. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido para conceder prisão domiciliar a uma mulher condenada a 15 anos de prisão por envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro. A decisão foi assinada nesta segunda-feira 1º.

A psicopedagoga Joanita de Almeida foi enquadrada nos crimes de dano qualificado, golpe de Estado, associação criminosa e deterioração do patrimônio público, entre outras coisas. Ela chegou a ficar detida em Brasília por cerca de dez dias após a invasão às sedes dos Três Poderes, mas teve a prisão revogada e pôde aguardar o julgamento em liberdade.

No início de junho, a mulher foi internada em um hospital de Juiz de Fora (MG) após um surto psicótico. De acordo com seus advogados, ela recebeu diagnóstico de transtorno misto ansioso e depressivo, ansiedade, epilepsia e transtorno afetivo bipolar.

Enquanto estava internada, Moraes determinou o cumprimento da prisão na unidade até receber alta hospitalar.

Na decisão desta semana, o ministro mandou a Justiça mineira realizar um exame para verificar a sanidade mental da ré em até 48 horas e pediu informações ao hospital em que ela estava internada sobre a possibilidade de dar continuidade ao tratamento.

Joanita de Almeida era presidente da Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes, de Juiz de Fora. A instituição tinha contratos assinados com a prefeitura como “empresa” parceira na prestação de serviço de educação. Ela cumpre pena atualmente no Presídio Anexo Feminino Eliane Betti.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.