CartaExpressa

Argentina avisa Itamaraty sobre viagem de Milei a SC; não haverá encontro com Lula

O ‘ultraliberal’ será uma das atrações de evento da extrema-direita em Balneário Camboriú

Javier Milei e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O governo da Argentina informou oficialmente nesta quinta-feira 4 ao Itamaraty que o presidente Javier Milei viajará a Santa Catarina, onde participará de um evento da extrema-direita. O “ultraliberal” não prevê qualquer encontro com o presidente Lula (PT).

Milei será uma das atrações da Conferência de Ação Política Conservadora, em Balneário Camboriú, onde deve se reunir com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O argentino deve chegar ao Brasil na noite de sábado e retornar a Buenos Aires na noite de domingo.

Apesar de se deslocar a Santa Catarina para a CPAC, Milei não demonstrou interesse na cúpula bianual de presidentes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), a ser realizada na próxima segunda 8 em Assunção. Sua chanceler, Diana Mondino, representará o governo argentino.

Desde que assumiu o cargo, em dezembro de 2023, Javier Milei fez oito viagens ao exterior, a maioria para os Estados Unidos e a Europa, onde se reuniu com poucos líderes e participou de eventos religiosos ou de grupos de extrema-direita.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.