CartaExpressa

Desmatamento na Amazônia cai 38% no primeiro semestre e é o menor desde 2018

No Cerrado a queda foi de 15%, a primeira redução desde 2020

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 38% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, divulgados nesta quarta-feira 3.

No Cerrado a queda foi de 15%, considerando dados de janeiro a junho. Essa é a primeira redução para o período desde 2020, conforme dados do Inpe.

No primeiro semestre, a área sob alertas de desmatamento na Amazônia foi de 1.639 km², a menor desde 2018. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os dados mostram uma tendência de queda consistente do desmatamento na Amazônia, após redução de 50% em 2023 na comparação com 2022.

Já o desmatamento na Mata Atlântica caiu 26% de agosto de 2022 a julho do ano passado, atingindo a menor marca desde início dos registros em 2001.

A Mata Atlântica se estende pela costa do país, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul com, por exemplo, manguezais.

“Isso nos dá esperança de que, vendo o que ocorre na Mata Atlântica, com a queda continuada do desmatamento, vamos conseguir desmatamento zero até 2030”, afirmou a ministra Marina Silva.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar