Educação

Guilherme Boulos: “É possível derrotar o governo Bolsonaro nas ruas”

Para o coordenador do MTST, o movimento de estudantes em defesa da educação sinaliza o caminho para vencer os retrocessos de Bolsonaro

Apoie Siga-nos no

O coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, se juntou aos milhares de estudantes e professores que saíram às ruas em defesa da educação e contra os cortes orçamentários praticados pelo governo Bolsonaro. Para ele, a quarta-feira 15 ficou marcada como o início de uma mudança no País.

“É possível derrotar o governo Bolsonaro nas ruas. Não foi uma manifestação minoritária, teve grande apelo da sociedade. A grande lição do dia é que o medo começou a mudar de lado. Bolsonaro ganhou as eleições com base no medo, no ódio, faz um governo autoritário, desrespeitoso. Ontem ele estava no Texas acuado, o ministro da Educação também estava acuado no Congresso, enquanto a juventude, o povo estava nas ruas, de forma ousada. O medo está mudando de lado”, declarou.

Boulos criticou a postura do presidente de ofender os manifestantes que aderiram ao Dia Nacional de Defesa da Educação – em passagem pelos Estados Unidos, Bolsonaro declarou: “São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades no Brasil”.


“Chamar jovens que estão indo para as ruas lutar pela educação de idiotas… Isso só mostra o completo desrespeito dele. E, se formos levar ao pé da letra, ele, no caso, é um idiota inútil, 28 anos no Congresso Nacional sem nenhuma produtividade, um presidente que passa o dia todo no Twitter, sem sintonia com as agendas do povo brasileiro, de emprego, renda, educação, investimento público. O caminho para derrotar os retrocessos de Bolsonaro é a rua”, defendeu Boulos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo