Diversidade
Douglas Belchior denuncia genocídio negro em fóruns internacionais
Ativista retorna aos EUA para provocar rede continental de luta antirracista
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2017/11/douglasbelchior.jpg)
Professor de história, articulador da Uni-Afro Brasil e colunista de CartaCapital, Douglas Belchior leva, pela terceira vez em 2017, denúncias contra o genocídio negro em curso Brasil a fóruns internacionais.
A convite da Brown University, nos Estados Unidos, Belchior ministra nesta semana a Conferência intitulada Uneafro- Brasil: Educação e Luta por Justiça Social, participa de um debate sobre a resistência contra o genocídio negro nas américas e, na Columbia University, compõe o ciclo de debates Democracia? Raça, gênero e violência no Brasil, Colômbia e Estados Unidos
A Brown University é conhecida pelos pesquisadores que trouxeram interpretações teóricas inovadoras sobre racismo como George Reid Andrews, que além dos estudos comparados sobre as desigualdades raciais no Brasil e Estados Unidos ofereceu releituras das principais teses do sociólogo Florestan Fernandes.
Outras participações
Em abril deste ano, Belchior esteve na Brazil Conference, realizada pela Harvard University e pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) que contou também com a participação de Dilma Roussef, Sérgio Moro, Eduardo Suplicy, Gilmar Mendes, Djamila Ribeiro, Aurea Carolina, Wagner Moura
Mais recentemente, entre os dias 10 a 14 de outubro, ele voltou aos Estados Unidos em função de seu trabalho junto ao Fundo Brasil de Direitos Humanos, em parceria com a Open Society Foundation, para participar de duas conferências sobre segurança pública, justiça criminal e políticas de guerra às drogas
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.