CartaCapital

Amapá deve ter 100% de energia restabelecida em até dez dias, diz ministro

Estado entra no seu quarto dia de apagão, com 89% da população sem eletricidade

Estado voltou a sofrer apagão na terça-feira 17. Créditos: Rede Amazônica/Reprodução Estado voltou a sofrer apagão na terça-feira 17. Créditos: Rede Amazônica/Reprodução
Apoie Siga-nos no

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou nesta sexta-feira 6 que pretende restabelecer toda a energia no estado do Amapá em até dez dias. Havia a expectativa de que 70% da energia fosse retomada até a quinta-feira 5, mas, segundo o ministro, a operação não deu certo por ser “complexa”.

Nesta sexta-feira, o estado entra no seu quarto dia de apagão, com 89% da população sem eletricidade.

O problema começou na noite da terça-feira 3 após incêndio em uma subestação de energia localizada na Zona Norte da capital Macapá. 13 dos 16 municípios do estado foram afetados.

“O equipamento já foi reparado na sua parte física e agora está havendo a filtragem do óleo do equipamento. Para se ter noção do volume, são 45 mil litros de óleo e temos que ter certeza de que ele está em condições de operação”, disse o ministro.

Em Macapá, só há energia em serviços essenciais, como hospitais. Os impactos para a população se acumulam: água encanada, água mineral e gelo estão em falta; internet e serviços de telefonia quase não funcionam; a maioria dos postos de gasolina não tem gerador e não consegue operar; caixas eletrônicos e máquinas de cartão não funcionam, o que faz com que as pessoas não consigam fazer compras.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo