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Caso Marielle/ Próximo de um desfecho?

Em delação, o sicário Ronnie Lessa aponta Domingos Brazão como mandante do assassinato

O conselheiro do TCE sempre negou envolvimento no crime – Imagem: Redes sociais
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Preso há quase quatro anos, ­Ronnie Lessa celebrou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal e deve trazer novos detalhes sobre o assassinato de Marielle Franco em 2018. O sicário, autor dos disparos que mataram a vereadora, apontou como mandante do crime Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, informou em primeira mão o site Intercept. Como o suspeito possui foro privilegiado, o acordo precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, Brazão ostenta, em sua ficha, acusações de improbidade administrativa, fraude, associação com a “máfia dos combustíveis” e envolvimento com milícias para a compra de votos. Não por acaso, acabou mencionado no relatório final da CPI das Milícias, em 2008, como um dos poucos políticos liberados para fazer campanha no bairro de Rio das Pedras. Suspeita-se, inclusive, que a morte de Marielle Franco tenha sido uma vingança pessoal contra Marcelo Freixo, que liderou a investigação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. À época, ela assessorava o parlamentar, que hoje preside a Embratur.

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