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Memória da resistência

Da passeata dos 100 mil à militância em uma organização de combate à ditadura

A passeata dos 100 mil, no Rio de Janeiro, foi o início da trajetória de muitos militantes – Imagem: Correio da Manhã/Arquivo Nacional
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Todos temos uma história, não mais que uma, uma história coletiva que se confunde com a história de tantos outros combatentes da ditadura.

Em 1965, meu pai, Ted Teitelroit, de família judia, foi escolhido por William Tate, chefe do serviço para a América Latina da BBC, o primeiro representante da emissora no Brasil. Durante um ano trabalhou incessantemente para as notícias internacionais serem transmitidas pela rede de rádios e tevês brasileiras. O Estado, então sob censura, em período posterior à deposição de João Goulart, interferiu diretamente na transmissão e difusão de informações e notícias, iniciando um processo que levou ao fechamento do escritório da BBC.

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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

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