CartaCapital
Querida Ceiça
Sempre a rever as próprias ideias, nunca a negar o que escreveu
Ainda mergulhado em minhas tristezas e amarguras com a despedida de minha grande companheira de tantas batalhas, vou oferecer ao leitor de CartaCapital um perfil mais afetivo do que acadêmico de minha querida amiga Maria da Conceição Tavares.
Na posteridade da animada festa que celebrou seus 80 anos, na alegria que sempre mereceu dos amigos, Ceiça vestiu uma camisa do Vasco e saiu por aí. Foi ao jogo contra a turma da camisa listrada rubro-negra. Acompanhada do filho Bruno e do neto torceu e vibrou na arquibancada. O time do Almirante não fez feio. Empatou jogando de igual para igual com o adversário.
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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