A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal pediu, na segunda-feira 6, a cassação do governador Cláudio Castro (PL), de seu vice, Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União Brasil). A ação aponta diversas irregularidades no financiamento de projetos da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022. Segundo a denúncia dos procuradores Flávio Paixão e Neide Cardoso, os investigados também teriam montado um esquema para contratar milhares de colaboradores temporários, que teriam atuado como “cabos eleitorais disfarçados de servidores públicos”.
O MPF pede que os acusados, com exceção de Pampolha, se tornem inelegíveis pelo período de oito anos, a partir das eleições de 2022 – o vice foi excluído do pedido por ter entrado na chapa faltando apenas 20 dias para a eleição de 2022. Em nota, a defesa de Cláudio Castro afirmou não existir qualquer elemento no processo que sustente o parecer. “Após as denúncias, o governador determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj, que está sendo reestruturada. Vale ressaltar também que o nome dele não é citado em nenhum dos depoimentos.”
Juízo imparcial
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login