Você sabe o que é doping?

Entenda como substâncias como a eritropoetina melhoram a oxigenação do sangue e diminuem o cansaço

A tenista russa Maria Sharapova admitiu ter usado a substância proibida Meldonium

Apoie Siga-nos no

O que é doping?

O doping acontece quando um atleta usa uma substância proibida para melhorar seu desempenho. A palavra vem do inglês e significa “adulterar”.

Que tipo de substâncias são proibidas? Só as drogas conhecidas, como maconha, cocaína?

As drogas mais comuns são também proibidas, mas existem outras como eritropoetina, diurético furosemida, esteroides anabolizantes e energéticos, como o Code Red. Algumas delas melhoram a explosão muscular, a oxigenação do sangue e a resistência do atleta ao cansaço. O doping, no entanto, nem sempre precisa estar relacionado a substâncias: ele também pode acontecer por outros métodos, como transfusões de sangue, que podem aumentar a capacidade de um atleta para desempenhar exercícios, além de ajudar a reduzir a sensação de esforço.

É possível impedir isso? 

Sim. As organizações esportivas, como o Comitê Olímpico Internacional e a Fifa, usam os exames antidoping para detectar o uso dessas substâncias. Os atletas são testados periodicamente, muitas vezes até quando não estão competindo. A primeira edição dos Jogos Olímpicos que contou com o exames antidoping foi a de 1968, na Cidade do México.


Quem define o que é proibido ou não?

A responsável por isso é a World Anti-Doping Agency (Wada), a Agência Internacional Antidoping. Ela coordena todas as agências nacionais e locais do mundo, estabelecendo os parâmetros para definir o que é doping.

O que acontece com um atleta pego no doping?

Dependendo da seriedade do caso, ele pode ser suspenso, perder medalhas, títulos ou recordes, quando não banido do esporte que pratica.

Quem já foi punido por usar doping?

Diversos atletas ao longo da história. Mas alguns casos ficaram mais conhecidos, como o do nadador brasileiro Cesar Cielo, acusado de ter usado furosemida durante a competição para o Troféu Maria Lenk em 2011, no caso que acabou sendo inocentado), a tenista russa Maria Sharapova (que admitiu ter usado a substância proibida Meldonium neste ano) e o ciclista Lance Armstrong, sete vezes campeão da Volta França e medalhista olímpico, que admitiu ter usado diversas estratégias para melhorar seu desempenho e acabou perdendo os títulos em 2013.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.