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Aécio manda indireta a Doria: ‘A política ama a traição, mas abomina o traidor’

Deputado mineiro cobrou posição de integrantes do PSDB sobre a iminente saída de Geraldo Alckmin

Aécio Neves e João Doria. Fotos: Luis Macedo/Agência Câmara e Divulgação/Governo de SP
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O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou dos dirigentes do seu partido uma posição oficial sobre a iminente saída do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin da sigla.

Em nota, o parlamentar classificou como “incompreensível o silêncio do PSDB”.

“O silêncio de muitas das nossas lideranças, testemunhas da lealdade e generosidade do ex-governador, diminui o PSDB e não honra a nossa trajetória”, disse o tucano.

Em outro trecho, Aécio, que trava uma disputa interna com o atual governador de São Paulo, João Doria, se dirigiu aos colegas do partido no estado.

“Insisto: o silêncio de nossos líderes, especialmente alguns de São Paulo, que trabalharam a seu lado ou dele receberam decisivo apoio em suas trajetórias, atualizam, lamentavelmente, a velha máxima, segundo a qual, na política, o dia da gratidão é a antevéspera da traição, ou, como diria Leonel Brizola: ‘a política ama a traição, mas abomina o traidor’”, escreveu.

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