CartaExpressa

AGU pede condenação definitiva de 40 presos por atos golpistas

A intenção é garantir o ressarcimento dos prejuízos causados pelos atos de terrorismo

Ação golpista em Brasília em 8 de janeiro. Foto: Ton Molina/AFP
Apoie Siga-nos no

A Advocacia-Geral da União pediu, nesta quarta-feira 1º, a condenação definitiva de 40 presos em flagrante pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília. Os alvos da solicitação já tiveram os bens bloqueados, a pedido da própria AGU.

O pedido desta quarta-feira, diz a AGU em nota, é para que a tutela cautelar, que determinou o bloqueio, seja convertida em ação civil pública de proteção ao patrimônio, o que obrigaria os 40 presos a ressarcir a União em mais de 20 milhões de reais pelos prejuízos causados na tentativa de golpe.

Os 40 presos alvos da AGU são apontados como responsáveis diretos pelo vandalismo nas sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. “Tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante”, destaca o órgão no pedido.

Esta é a quinta ação movida pela Advocacia-Geral da União contra terroristas bolsonaristas envolvidos nos atentados em Brasília. “A instituição defende em juízo que todos devem responder solidariamente pelos danos causados, nos termos do Código Civil”, argumenta, novamente, a AGU.

Na mais recente ação da AGU, o órgão solicitou que 54 pessoas físicas, duas empresas, uma associação e um sindicato que são investigados por fretarem ônibus que transportaram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a capital federal também fossem condenados de forma definitiva.

A intenção, assim como na ação desta quarta, é garantir o ressarcimento dos prejuízos causados pelos atos de terrorismo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.