Alckmin confirma filiação ao PSB: ‘O momento exige grandeza política’

Com o anúncio desta sexta, o ex-tucano cumpre um dos requisitos impostos por Lula para sacramentar a aliança entre os dois

Imagem: GOVSP

Apoie Siga-nos no

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou nesta sexta-feira 18 a sua filiação ao PSB, legenda comandada por Carlos Siqueira. O anúncio era aguardado há alguns dias, desde que o presidente da sigla disse ‘só faltar a data’. A negociação para ida do ex-tucano ao partido se arrastava há meses e envolve uma expectativa de composição nacional com o ex-presidente Lula (PT).

“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, anunciou Alckmin em suas redes sociais.

O novo pessebista é o mais cotado para ser o vice-candidato na chapa com o ex-presidente Lula (PT). Com o anúncio desta sexta, Alckmin cumpre um dos requisitos impostos pelo petista para sacramentar a aliança: o de se filiar a um partido disposto a se aliar ao PT. Seguindo os critério de Lula, para que a chapa se concretize, agora falta apenas ele confirmar sua candidatura a um terceiro mandato, o que deve ocorrer no início de abril.

A filiação, como antecipado nesta manhã, está prevista para o dia 23, próxima quarta-feira. Por enquanto, as informações são de que o ex-presidente Lula não estará no evento. O ato também contará com a chegada de outros nomes que serão apostas do PSB para a disputa no Congresso Nacional. O jurista Augusto de Arruda Botelho e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, ex-PSDB, são alguns dos nomes que devem ser filiados na legenda de Siqueira no mesmo dia.

Ainda sobre sua chegada ao PSB, Alckmin afirmou que ‘não deixará ninguém para trás’ e planeja ‘ajudar a construir um país mais justo’. As afirmações lembram o que diz Lula em suas entrevistas, quando destaca querer construir um movimento amplo de reconstrução nacional.

“A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, escreveu.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.