CartaExpressa
Apoiador de Lula morto no MT recebeu mais de 70 golpes de faca e machado, aponta laudo
Benedito Cardoso dos Santos foi assassinado por um apoiador de Bolsonaro em Confresa (MT); a Justiça determinou que o autor do crime passe por um exame de sanidade mental
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/09/rafael-oliveira-MS.png)
Um laudo necroscópico encaminhado à Polícia Civil mostra que Benedito Cardoso dos Santos, assassinado por Rafael Silva de Oliveira em Confresa (MT), foi morto com mais de 70 golpes de faca e machado. A informação foi repassada pelo delegado Victor Oliveira ao G1.
Analises preliminares sugeriam que a vítima tivesse sido morta com 15 facadas e golpes de machado.
O crime aconteceu no último dia 7 de setembro, após Benedito e Rafael se envolverem uma discussão sobre política. O autor das agressões que resultaram na morte do petista defendia a reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos trabalhavam em uma propriedade rural na cidade de Confresa, no Mato Grosso.
A Justiça determinou que Rafael passe por um exame de sanidade mental, para analisar se o assassino estava em posse de suas faculdades mentais.
Em 2020, a irmã do acusado já havia pedido à Justiça uma internação compulsória de Rafael em unidade psiquiátrica, no entanto, o pedido foi negado na época. O magistrado responsável pela análise defendeu que seria “imprudente” mantê-lo em uma clínica psiquiátrica durante a pandemia.
Caso seja comprovada doença mental, a eventual pena atribuída a ele será substituída por medida de segurança a ser cumprida em uma unidade psiquiátrica estatal.
Relacionadas
CartaExpressa
Morre Mirta Diaz-Balart, primeira esposa de Fidel Castro e mãe de um de seus filhos
Por AFPCartaExpressa
Desmatamento na Amazônia cai 38% no primeiro semestre e é o menor desde 2018
Por CartaCapitalCartaExpressa
Mensalão foi a primeira grande fake news do Brasil, diz Dirceu
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.