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Após pedido de indiciamento, Barros apresenta notícia-crime contra Renan Calheiros

Listado por cinco crimes no relatório final da CPI, o líder do governo da Câmara aponta abuso de autoridade e denunciação caluniosa

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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O deputado federal Ricardo Barros (PP-RR), líder do governo na Câmara, apresentou uma notícia-crime ao STF contra o relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), acusando-o abuso de autoridade e denunciação caluniosa.

Barros contesta as citações em seu nome no relatório final da comissão. “A investigação comprovou que não participei do caso Covaxim [sic] e ele insiste na denúncia. Pedi ao PGR, Aras as providências”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais. O documento foi encaminhado ao ministro Luiz Fux, presidente do STF.

Durante as investigações da CPI, Barros foi citado pelo deputado Luís Miranda (DEM-PR) como um dos responsáveis pela negociação da vacina indiana Covaxin. O contrato, que envolvia uma transação de R$ 1,6 bilhão, chegou a ser assinado em fevereiro, mas nenhuma unidade do produto chegou a ser entregue. Após indícios de irregularidades, a negociação foi suspensa pelo Executivo.

O relatório de Calheiros pediu o indiciamento de Barros em cinco crimes: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. O deputado já havia dito que processaria quem votasse a favor do relatório.

 

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