O deputado federal Ricardo Barros (PP-RR), líder do governo na Câmara, apresentou uma notícia-crime ao STF contra o relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), acusando-o abuso de autoridade e denunciação caluniosa.
Barros contesta as citações em seu nome no relatório final da comissão. “A investigação comprovou que não participei do caso Covaxim [sic] e ele insiste na denúncia. Pedi ao PGR, Aras as providências”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais. O documento foi encaminhado ao ministro Luiz Fux, presidente do STF.
Estou processando o relator da CPI da Pandemia senador Renan Calheiros por abuso de autoridade e denunciação caluniosa. A investigação comprovou que não participei do caso Covaxim e ele insiste na denúncia. Pedi ao PGR , Aras as providências. Segue link https://t.co/roiCe6nq4K pic.twitter.com/2SlgmTbckZ
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) October 26, 2021
Durante as investigações da CPI, Barros foi citado pelo deputado Luís Miranda (DEM-PR) como um dos responsáveis pela negociação da vacina indiana Covaxin. O contrato, que envolvia uma transação de R$ 1,6 bilhão, chegou a ser assinado em fevereiro, mas nenhuma unidade do produto chegou a ser entregue. Após indícios de irregularidades, a negociação foi suspensa pelo Executivo.
O relatório de Calheiros pediu o indiciamento de Barros em cinco crimes: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. O deputado já havia dito que processaria quem votasse a favor do relatório.
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