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Após repercussão negativa, Tarcísio recua e diz que vai oferecer material didático impresso em São Paulo

A Secretaria de Educação do Estado ainda não confirmou se voltará a ofertar os livros didáticos físicos do MEC ou somente o material próprio

O ex-ministro Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recuou neste domingo 6, da decisão de ofertar apenas material didático 100% digital nas 7.583 escolas estaduais de São Paulo.

Em agenda no interior, Freitas afirmou que o estado irá disponibilizar o material didático de forma impressa e digital, ficando a critério do aluno escolher. A nova escolha afeta 2,7 milhões de alunos do Ensino Fundamental II e Médio do estado. 

No entanto, ainda não está confirmado se a capital paulista vai voltar a receber os livros didáticos físicos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC), ou somente a versão da própria secretária. A informação foi adiantada pela CNN. 

A Secretaria de Educação afirmou que vai divulgar os detalhes sobre a nova logística nesta segunda-feira 7.

Após o anúncio que o governo recusaria quase 10 milhões de livros didáticos gratuitos através do PNLD, para ofertar material digital próprio, “alinhado ao currículo” paulista, o Ministério Público de São Paulo instaurou um procedimento para apurar a decisão, depois da solicitação realizada pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL).

O Ministério da Educação afirmou, em nota, que a “permanência no programa é voluntária, de acordo com a legislação”.

Após a repercussão do assunto, Tarcísio argumentou que houve má comunicação sobre o plano e que as duas opções vão estar disponíveis.

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