CartaExpressa

Aras diz que não cabe à PGR denunciar Bolsonaro por prevaricação

Chegou ao MPF uma notícia-crime contra o presidente apresentada por senadores da CPI da Covid

Augusto Aras e Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR
Apoie Siga-nos no

O procurador-geral da República, Augusto Aras, não considera papel do Ministério Público Federal denunciar o presidente da República por prevaricação. Segundo ele, a atribuição do PGR diz respeito apenas a crime comum e, portanto, caberia ao Congresso Nacional mover uma ação por crime de responsabilidade.

As declarações foram reproduzidas pelo site ConJur e feitas após um webinar de lançamento do ‘Anuário da Justiça Brasil 2021’.

No fim da noite da segunda-feira 28, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou à PGR uma notícia-crime protocolada por senadores da CPI da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no ‘caso Covaxin’. Assim, caberia a Aras dar prosseguimento à abertura de um inquérito, o que não acontecerá.

Segundo a peça, assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO), Bolsonaro cometeu o crime de prevaricação ao não acionar a Polícia Federal após ser informado sobre possível ato de corrupção nas tratativas para a compra da vacina indiana.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar