‘Armar a população resulta apenas em mais mortes’, diz Gilmar após ataques a tiros em escolas do ES

No sábado 26, a Secretaria de Saúde do estado confirmou a morte de uma mulher de 38 anos, a 4ª vítima

O Ministro Gilmar Mendes. Foto: Nelson Jr./STF

Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou que os ataques a tiros em escolas de Aracruz, no Espírito Santo, revelam “as graves consequências da crescente cultura de ódio no País, fomentada por políticas infundadas de armamento”.

Segundo o magistrado, “dar armas à população, além de não resolver os problemas de segurança pública, apenas resulta em mais mortes”.

No sábado 26, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo confirmou a morte de uma mulher de 38 anos, a quarta vítima dos ataques. O atirador, filho de um policial militar, usou duas armas na ação, segundo o governador Renato Casagrande (PSB). Ele confessou o crime ainda na tarde de sexta.

Os disparos partiram de uma pistola .40 – que pertence ao Estado e era usada pelo policial para trabalhar – e de um revólver particular, de propriedade do pai do criminoso.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o atirador, de 16 anos, vestia roupas camufladas e cobria o rosto no momento do crime. Ele carregava o símbolo da suástica em suas roupas.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.