CartaExpressa
Ataques russos destroem aeroporto na região central da Ucrânia
Zelensky criticou os países ocidentais por sua recusa a impor uma zona de exclusão aérea na Ucrânia e não fornecer aviões de combate à Força Aérea ucraniana
Ataques russos com mísseis destruíram neste domingo o aeroporto de Vinnytsia, 200 km ao sudoeste de Kiev, anunciou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
“Acabei de ser informado sobre um ataque com mísseis em Vinnytsia. O aeroporto foi completamente destruído”, afirmou Zelensky no Telegram sobre a cidade de 370.000 habitantes.
Zelensky também criticou os países ocidentais por sua recusa a impor uma zona de exclusão aérea na Ucrânia e não fornecer aviões de combate à Força Aérea ucraniana.
“Repetimos todos os dias: fechem o espaço aéreo da Ucrânia, fechem aos mísseis russos, aos aviões de combate russos, a todos estes terroristas”, disse o presidente.
“Somos humanos e é seu dever humanitário nos proteger”, acrescentou.
“Se não fizerem isto, se não entregarem aviões para nos proteger, só podemos chegar a uma conclusão: vocês também querem que nos matem lentamente”, denunciou.
Another footage of the attack on #Vinnytsia airport, west #Ukraine pic.twitter.com/yoZ8SY47cs
— Guy Elster (@guyelster) March 6, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
Morre Mirta Diaz-Balart, primeira esposa de Fidel Castro e mãe de um de seus filhos
Por AFPCartaExpressa
Desmatamento na Amazônia cai 38% no primeiro semestre e é o menor desde 2018
Por CartaCapitalCartaExpressa
Mensalão foi a primeira grande fake news do Brasil, diz Dirceu
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.