CartaExpressa
Atrás de Lula, Bolsonaro diz que pesquisas ‘são fraudadas’ e enquetes virtuais são ‘mais sinceras’
O petista aparece com larga vantagem sobre o ex-capitão nos levantamentos de intenção de voto
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira 8, em entrevista à Gazeta do Povo, que as pesquisas eleitorais no Brasil seriam fraudadas. Como de praxe, não forneceu evidência a justificar a alegação.
A declaração vem no mesmo dia em que levantamento Genial/Quaest mostrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) próximo a uma vitória no 1º turno, caso as eleições de 2022 fossem hoje.
Segundo a pesquisa, Lula (PT) tem 46% das intenções de voto, contra 23% de Bolsonaro e 10% de Moro. Depois vêm Ciro Gomes (PDT), com 5%, e João Doria (PSDB), com 2%.
“Está cada vez mais na cara que as pesquisas são fraudadas”, disse Bolsonaro, para quem enquetes na internet, feitas sem rigor metodológico, seriam mais confiáveis. “É mais sincero e espontâneo. Pessoal mais humilde já tem telefone e cada vez mais interage com a política.”
(Com informações da Agência Estad0)
Relacionadas
CartaExpressa
Jair Renan é exonerado de gabinete no Senado para disputar a eleição
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula volta a criticar Campos Neto: ‘Não se pode ter um BC desalinhado com o desejo da nação’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo deve fracionar reforma administrativa, diz Esther Dweck
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.