CartaExpressa
Auxílio emergencial não é aposentadoria, diz Bolsonaro
Segundo pesquisa Datafolha, 69% das pessoas que receberam o benefício não encontraram uma nova fonte de renda
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/01/000_8ZH9TC-1.jpg)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a apontar o endividamento do País como obstáculo para a extensão do auxílio emergencial.
O benefício teve sua última parcela depositada em dezembro de 2020 e, desde então, segundo pesquisa Datafolha, 69% das pessoas que receberam não encontraram uma nova fonte de renda.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria . Lamento muita gente passando necessidade, mas nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse Bolsonaro na segunda-feira 25.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.