E o presidente Jair Bolsonaro repete nesta quinta-feira o beija-mão com seus apoiadores. Desta vez, em Campina Grande, na Paraíba, onde causou aglomeração e cumprimentou, sem máscara, o grupo que entoava “Bolsonaro, cadê você, eu vim aqui só pra te ver”.
Rumo a Pernambuco, o presidente fez apenas uma escala rápida no aeroporto. Seria recepcionado, afinal, pelo prefeito Romero Rodrigues (PSD), que tenta emplacar Bruno Cunha Lima (PSD) como sucessor. O candidato já declarou que espera contar com Bolsonaro em seu palanque.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial. CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
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