Biden impõe sanções a polícia de Cuba e ameaça novas ações: ‘A não ser que haja mudanças drásticas’

A versão oficial é de que a nova decisão é uma reação a 'ações para reprimir protestos pacíficos e pró-democráticos'

O presidente Joe Biden. Foto: Brendan Smialowski/AFP

Apoie Siga-nos no

O governo de Joe Biden anunciou novas sanções contra o governo de Cuba nesta sexta-feira 30. Os alvos da vez são a Polícia Nacional Revolucionária e dois altos funcionários da força.

A versão oficial dos norte-americanos é de que a nova decisão é uma reação a “ações para reprimir os protestos pacíficos e pró-democráticos” de 11 de julho na ilha caribenha.

O Departamento do Tesouro dos EUA informou que seu Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros bloqueou todas as propriedades e interesses da Polícia Nacional, assim como de seu diretor, Oscar Callejas, e seu vice-diretor, Eddy Sierra, proibindo qualquer cidadão, residente ou entidade dos EUA de fazer negócios com eles.

O presidente Joe Biden ainda ameaçou impor mais sanções contra Cuba.

“Haverá mais, a menos que haja alguma mudança drástica em Cuba, o que não prevejo”, disse Biden a jornalistas, pouco depois do anúncio do Tesouro.

 


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.