Bolsonaro cobra apoio de ruralistas a Lira: ‘Pelo amor de Deus, pô, o campo está bombando’

'O campo tem que estar comigo, pô! Isso é o mínimo de razoabilidade que eu peço', disse o presidente

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro cobrou nesta segunda-feira 11 o apoio dos deputados da bancada ruralista a seu candidato na eleição para a presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Bolsonaro se irritou com o anúncio de apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), adversário de Lira, pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira (MDB-RS).

“Nós não podemos ter dois anos pela frente com a esquerda fazendo a pauta. Do lado de lá, estão o PT, o PCdoB e o PSOL, que atrapalharam a gente por dois anos. Fizeram as pautas. Que não deixaram a gente votar, por exemplo, a medida provisória dos balancetes. Então, pelo amor de Deus, pô! O que eu fiz para o campo? O campo está bombando, o campo tem que estar comigo, pô! Isso é o mínimo de razoabilidade que eu peço para eles para poder levar as nossas pautas para a frente”, disse o presidente a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

Na conversa, Bolsonaro também tentou defender sua agenda ambiental. “Se eu fizesse a agenda ambiental xiita [sic] de governos anteriores, o agronegócio estava no fundo do poço”.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.