CartaExpressa

‘Bolsonaro diria para as pessoas não olharem para cima’, afirma diretor de filme do Netflix

Adam McKay se manifestou após a publicação de artigo do ministro Ciro Nogueira, líder do Centrão e bolsonarista de ocasião

Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O diretor e roteirista do filme Não olhe para cima, sucesso do Netflix, usou as redes sociais para se manifestar sobre declarações do ministro-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira.

O líder do Centrão, em artigo publicado pelo jornal O Globo no domingo 16, comparou o PT ao cometa do longa-metragem.

“Só para deixar claro, Bolsonaro definitivamente diria para as pessoas não olharem para cima. Nenhuma dúvida’, escreveu Adam McKay em seu perfil no Twitter. Ele respondeu ao comentário de um perfil intitulado “All The Brazilian Politics” que mencionava o texto de Nogueira.

Segundo o ministro de Bolsonaro, “nada melhor que encerrar este artigo inspirado no título do filme que será o que o eleitor brasileiro fará cada vez mais quando chegar a hora: olhe para cima”. Ao fazer isso e pensar no dia seguinte à eleição, alega o expoente do Centrão, “não optará pelo cometa do PT”.

No filme, dois astrônomos descobrem um cometa mortal que se aproxima da Terra e dão início a um tour midiático para alertar a humanidade. O problema é que ninguém, a começar pela presidente dos Estados Unidos, parece se importar com os insistentes alertas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar