O presidente Jair Bolsonaro usou uma cerimônia religiosa em Brasília nesta terça-feira 5 para enaltecer sua proximidade com André Mendonça, ex-ministro da Justiça e da Advocacia-Geral da União e indicado para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal .
No Simpósio Cidadania Cristã, na Igreja Batista Central da capital federal, o ex-capitão revelou dois “pedidos” ao potencial ministro do STF.
“Espero que Mendonça seja aprovado. Terá uma sabatina, creio que não terá dificuldade de ser questionado sobre questões jurídicas. Se for aprovado, tomará posse. Só fiz dois pedidos a ele: que toda semana, ao iniciar os trabalhos, peça dois minutos e faça uma oração dentro do STF e que todo mês quero tomar com ele uma Tubaína”, disse Bolsonaro.
Na sequência, o presidente perguntou a Mendonça se ele atenderia aos pedidos. O ex-ministro bolsonarista disse que sim. A sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sequer tem data marcada.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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