Bolsonaro perde para Lula, Ciro e Haddad no segundo turno, diz pesquisa

O ex-ministro Mandetta também derrotaria o atual presidente; Moro atingiu recorde de rejeição, segundo Atlas Político

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

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Se as eleições presidenciais fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro perderia no segundo turno para o ex-presidente Lula e para os ex-ministros Ciro Gomes e Luiz Henrique Mandetta. É o que mostra a pesquisa da consultoria Atlas, divulgada pelo El País nesta quinta-feira 11.

 

 

Bolsonaro seria derrotado também por Fernando Haddad (PT), caso fosse ele o escolhido pelo partido.

Em uma simulação de primeiro turno, a pesquisa mostra Bolsonaro com 32,7% das intenções de voto, contra 27,4% de Lula. Ambos tiveram os melhores resultados.


Na sequência, aparecem o ex-ministro Sergio Moro (9,7%), Ciro Gomes (7,5%), Luiz Henrique Mandetta (4,3%), o governador  João Doria (4,3%) e o apresentador Luciano Huck (2,5%).

Já no segundo turno, o cenário muda para o presidente. Lula aparece com 44,9% contra 36,9% de Bolsonaro, 16,3 pontos de diferença. Na simulação de segundo turno com Ciro, o pedetista também bate Bolsonaro (44,7% contra 37,5%).

O ex-ministro da Saúde do atual governo também venceria Bolsonaro no segundo turno. Mesmo que no primeiro turno não tenha um numero significativo, Mandetta bateria o antigo chefe por 46,6% contra 36,9%.

 

 

Rejeição de Bolsonaro e Moro aumenta 

Na pesquisa, 60% dos entrevistados desaprovam o atual ocupante do Planalto, contra 34,8% que o apoiam. Trata-se de uma queda de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em 21 de janeiro.

Mandetta é o político com a imagem mais positiva entre os líderes medidos pela pesquisa (40%), seguido por Bolsonaro, que tem 36% de imagem positiva, contra 60% de negativa.

Lula aparece com os mesmos 36% de índice positivo do presidente, alta de três pontos em relação a janeiro,

Moro atingiu o seu recorde de rejeição. O ex-juiz da Lava Jato aparece com 63%, a maior desde que o Atlas começou a medir.

Já o governador tucano João Doria estabilizou sua imagem positiva (25%), mas ainda tem uma rejeição muito alta (60%).

A pesquisa Atlas foi realizada com 3.721 entrevistas feitas por questionários aleatórios via internet. As respostas são calibradas por um algoritmo de acordo com as características da população brasileira.


 

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