O presidente Jair Bolsonaro se irritou, nesta terça-feira 15, com apoiadores que foram na porta do Palácio do Alvorada pedir ajuda ao chefe do executivo.
Uma simpatizante disse que ela e mãe passam por dificuldades e pediu para entregar uma carta ao presidente.
“Eu recebo mais de mil cartas por dia. Dificuldade todo mundo tem, especialmente depois que os governadores fecharam o comércio, obrigaram a ficar em casa, destruíram empregos. Lamento a situação, são milhões de pessoas com problema”, respondeu Bolsonaro.
Em seguida, um outro apoiador também teve o pedido para entregar uma carta negado.
“Só aqui [temos] dois problemas. Se essa onda começar a pegar vai começar a ter trinta problemas por dia, aí eu vou ter que passar direto e não vou receber mais ninguém”, disse.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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