Braga Netto diz que momento é ‘delicado’ e militares ‘acompanham a conjuntura’

O general se manifestou em meio à tensão institucional provocada por membros das Forças Armadas

O ex-ministro da Defesa Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Apoie Siga-nos no

Em meio a uma crescente tensão institucional provocada por militares, o general Walter Braga Netto, ministro da Defesa, pediu nesta sexta-feira 9 que os membros das Forças Armadas confiem em seus superiores e nas próprias corporações.

O ministro discursou durante a entrega de espadins aos cadetes da Força Aérea Brasileira em Pirassununga (SP).

“Vivemos momentos delicados. Estamos silentes e acompanhando a conjuntura atual. Em tempos de desinformação, cresce a necessidade de busca de fontes idôneas. Confiem na cadeia de comando e na lealdade de seus líderes e superiores, eles representam a palavra oficial da Força”, disse Braga Netto.

“Reafirmo que as Forças Armadas continuarão com fé em suas missões constitucionais, com instituições nacionais permanentes, com base na hierarquia e na disciplina, sob autoridade suprema do presidente da República, para assegurar a defesa da soberania, a independência e a harmonia entre os poderes, e da manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro, a quem, efetivamente, devemos servir e buscar o bem comum”, completou o general.

 


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.