CartaExpressa
‘Brasil com S’: Embratur abandona ‘Brazil’ de Bolsonaro e retoma antiga marca
O presidente Lula afirmou que ‘o retorno da Marca Brasil é a valorização do nosso turismo nacional’; o slogan anterior era criticado por entidades
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/02/Sem-Título-13-1.jpg)
A Embratur, agência responsável por promover o turismo no País, recuperou nesta terça-feira 14 a marca Brasil com “s”. Em 2019, o governo de Jair Bolsonaro (PL) havia lançado uma campanha intitulada Brazil, Visit and Love Us (Brasil, visite e nos ame, em tradução literal).
“Bem vinda de volta, Marca Brasil! Esse é o nosso BRASIL COM S”, escreveu nas redes sociais o presidente da agência, Marcelo Freixo.
O presidente Lula (PT) afirmou, por sua vez, que “o retorno da Marca Brasil é a valorização do nosso turismo nacional” e defendeu “resgatar a imagem do Brasil no mundo”.
Ainda em 2019, entidades ligadas ao turismo pediram ao governo Bolsonaro a retirada da campanha de divulgação da agência, sob acusações de conotação sexual. À época, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes do Turismo sustentou que o slogan Brazil, Visit and Love Us não representava o setor.
“O Brasil vem há anos trabalhando para apagar a imagem de destino de ‘turismo sexual’, porém, a tradução dúbia do slogan pode colocar todo esse trabalho em risco”, dizia a nota.
Somos o BRASIL COM S de Sensacional. #BrasilComS pic.twitter.com/nljm5f7kbF
— Embratur (@EmbraturBrasil) February 14, 2023
Relacionadas
CartaExpressa
Lewandowski: Decisão do STF sobre a maconha aliviará a superlotação das prisões
Por CartaCapitalCartaExpressa
Noruega anuncia nova doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Juscelino Filho será afastado do governo se Justiça aceitar denúncia da PF, diz Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio a debate fiscal, Banco Central publica meme sobre ‘gastar sem poder’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.