Câmara aprova moção de repúdio contra o ataque do Hamas a Israel

O conflito chega ao quarto dia com mais de 1.800 mortos de ambos os lados

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Apoie Siga-nos no

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira 10, por 312 votos uma moção de repúdio contra o ataque do Hamas a Israel. Não houve votos contrários à decisão.

Ao todo, foram protocolados 14 requerimentos pedindo a manifestação de repúdio ao ataque que aconteceu no sábado 7. Todos foram aprovados.

Fizeram parte da votação deputados da base e da oposição.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se manifestou no dia do ataque e disse que  “a guerra não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza”.

“O ataque do Hamas a Israel é inaceitável e cria mais um foco de tensão mundial. Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, afirmou.

A nova fase do conflito entre Israel e o Hamas começou no sábado após o grupo armado promover um ataque surpresa, considerado o pior dos últimos 50 anos. A ação foi retaliada por Israel, e os ataques mútuos chegam ao quarto dia, com mais de 1800 mortos, entre israelenses e palestinos.


Dois brasileiros foram mortos no ataque, conforme confirmou o Ministério das Relações Exteriores. Uma terceira brasileira segue desaparecida. Todos estavam participando de um festival de música eletrônica realizado próximo à Faixa de Gaza.

Ao todo, mais de 2 mil pessoas pediram ajuda do governo federal para retornar o Brasil. Uma ação com apoio de aeronaves da FAB segue em curso para executar a repatriação.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.