CartaExpressa
Camilo Santana anuncia reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores
A publicação da medida no Diário Oficial da União ocorrerá nos próximos dias
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta segunda-feira 16 o reajuste do piso salarial de professores. O novo valor é de 4.420,55 reais, um aumento de aproximadamente 15% na comparação com o mínimo da remuneração em vigor.
“O piso de 2022 era 3.845,63 reais. A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso País”, afirmou Santana em mensagem publicada nas redes sociais.
A Lei nº 11.738, sancionada em 2008, durante o segundo governo Lula (PT), determina que o piso seja reajustado anualmente, sempre em janeiro.
O passo seguinte ao anúncio do ministro é a publicação do novo piso no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias.
Camilo Santana foi anunciado como chefe do MEC em 22 de dezembro, ainda sob o governo de transição. Governador do Ceará por dois mandatos, entre 2015 e 2022, ele se formou em Agronomia pela UFC e obteve o título de mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela mesma universidade.
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad nega possibilidade de alterar o IOF para barrar alta do dólar; moeda fecha em R$ 5,66
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula volta a criticar Campos Neto: ‘Não se pode ter um BC desalinhado com o desejo da nação’
Por CartaCapitalCartaExpressa
CCJ adia votação de PL que mira no MST e cria cadastro contra ‘invasores’ de terras
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.