CartaExpressa

Campos Neto alega que críticas de Lula dificultam a política monetária

O presidente do BC também afirmou desempenhar um trabalho ‘técnico’ no combate à inflação

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou nesta quinta-feira 27 acreditar que pronunciamentos do presidente Lula (PT) dificultam a condução da política monetária.

“Não é uma opinião minha, é uma constatação. Quando olhamos o movimento de mercado em tempo real com os pronunciamentos [de Lula], o que se mostrou é que em momentos de pronunciamento houve piora em algumas variáveis macroeconômicas e alguns preços de mercado”, disse Campos Neto.

O banqueiro conversou com jornalistas, em São Paulo, após a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação. O documento também mostra que o BC elevou para 2,3% a projeção para o crescimento do PIB de 2024.

Na coletiva de imprensa, Campos Neto alegou ainda que seu trabalho à frente do Banco Central seria “técnico” e que a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 10,5% ao ano na última reunião foi um trabalho de equipe. “Eu sou um voto de nove, os votos foram técnicos.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.